Los Mogocitos
domingo, 29 de novembro de 2009
A Região Nordeste
A região Nordeste é uma região do Brasil com 1 558 196 km² de área e 53 591197 habitantes. É a região brasileira que possui o maior número de estados (nove no total): Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco (incluindo o Distrito Estadual de Fernando de Noronha e o Arquipélago de São Pedro e São Paulo), Rio Grande do Norte (incluindo a Reserva Biológica Marinha do Atol das Rocas) e Sergipe.A respeito da Economia, em 2003 seu PIB era de R$214 bilhões ou 13,8% do PIB brasileiro, superando o de países como Chile, Cingapura, Venezuela, Colômbia e Peru. A região é vista por muitos economistas como uma das mais promissoras do mundo ocidental, pois tem cerca de 30% da população brasileira e grande parte de seus habitantes ainda fora do mercado consumidor. Na Cultura, tendo sido a primeira região efetivamente colonizada por portugueses, ainda no século XVI, que aí encontraram as populações nativas e foram acompanhados por africanos trazidos como escravos, a cultura nordestina é bastante particular e típica, apesar de extremamente variada. Sua base é luso-brasileira, com grandes influências africanas, em especial na costa de Pernambuco à Bahia e no Maranhão, e ameríndias, em especial no sertão semi-árido. A riqueza cultural dessa região é visível para além de suas manifestações folclóricas e populares. A literatura nordestina tem dado contribuições para o cenário literário brasileiro, destacando-se nomes como Jorge Amado, José de Alencar, João Cabral de Melo Neto, Rachel de Queiroz, Clarice Lispector, Graciliano Ramos e Manuel Bandeira, dentre muitos outros. No Ceará, o movimento da Padaria Espiritual, no fim do século XIX, antecipou algumas das renovações trazidas com o modernismo, nos anos 1920 do século seguinte. Na literatura pode-se citar a literatura popular de cordel que remonta ao período colonial (a literatura de cordel veio com os portugueses e tem origem na Idade média européia) e numerosas manifestações artísticas de cunho popular que se manifestam oralmente, tais como os cantadores de repentes e de embolada. Na música popular, destacam-se ritmos tais como coco, xaxado, martelo agalopado, samba cultural do Nordeste, sendo inclusive o ganha-pão de milhares de pessoas por toda a região. Devido à variedade regional de tradições de artesanato, é difícil caracterizá-los todos, mas destacam-se as redes tecidas e, às vezes, bordadas com muitos detalhes; os produtos feitos em argila, madeira (por exemplo, da carnaúba, árvore típica do sertão) e couro, com traços bastante particulares; além das rendas, que ganharam destaque no artesanato cearense. A culinária nordestina é variada, refletindo, quase sempre, as condições econômicas e produtivas das diversas paisagens geoeconômicas dessa região. Frutos do mar e peixes são bastante utilizados na culinária do litoral, enquanto, no sertão, predominam receitas que utilizam a carne e derivados do gado bovino, caprino e ovino. Algumas comidas típicas da região são: o baião-de-dois, a carne-de-sol, o queijo de coalho, o vatapá, o acarajé, a panelada e a buchada, a canjica, o feijão e arroz de coco, o feijão verde, cozido e o sururu, assim como vários doces feitos de mamão, abóbara, laranja, etc. Algumas frutas regionais - não necessariamente nativas da região - são a ciriguela, o cajá, o buriti, a cajarana, o umbú, a macaúba e a pitomba, além de outras também comuns em outras regiões.de roda, baião, xote, forró, Axé e frevo, dentre outros ritmos. Na dança, destacam-se o maracatu, praticado em diversas partes do Nordeste, o frevo (característico de Pernambuco) o bumba-meu-boi, o xaxado, diversas variantes do forró, o tambor-de-crioula (característico do Maranhão), etc. O artesanato é também uma parte relevante da produção.
A Paraíba
A Paraíba é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situada a leste da região Nordeste e tem como limites o estado do Rio Grande do Norte ao norte, o Oceano Atlântico a leste, Pernambuco ao sul e o Ceará a oeste. Ocupa uma área de 56.439 km² (pouco menor que a Croácia). A capital é João Pessoa e outras cidades importantes são Campina Grande, Santa Rita, Guarabira, Patos, Sousa, Cajazeiras e Cabedelo. O relevo é modesto, mas não muito baixo, 66% do território se encontra entre 300 e 900 m de altitude. Da Paraíba surgiram alguns dos mais notáveis poetas e escritores brasileiros como Augusto dos Anjos (1884-1908), José Américo de Almeida (1887-1980), José Lins do Rêgo (1901-1957) e Pedro Américo (1843-1905) (mais conhecidos por suas pinturas históricas). Na Paraíba se encontra o ponto mais oriental das Américas, conhecido como a Ponta do Seixas, em João Pessoa, devido a sua localização geográfica privilegiada (extremo oriental das Américas), João Pessoa é conhecida turisticamente como "a cidade onde o sol nasce primeiro".
A Serra de Teixeira é uma das mais conhecidas, com uma altitude média de 700 metros, onde se encontra o ponto culminante da Paraíba, a saliência do Pico do Jabre, que tem uma altitude de 1.197 metros acima do nível do mar, e fica localizado no município de Maturéia.
O Clima Paraibano
Tropical úmido no litoral, com chuvas abundantes. À medida em que nos deslocamos para o interior, depois da Serra da Borborema, o clima torna-se semi-árido e sujeito a estiagens prolongadas e precipitações abaixo dos 500mm, as temperaturas médias anuais ultrapassam os 26°C, com algumas exceções no Planalto da Borborema onde a temperatura é de 24°C. O Relevo
A maior parte do território paraibano é constituída por rochas resistentes, e bastante antigas, que remontam a era pré-cambriana com mais de 2,5 bilhões de anos. Elas formam um complexo cristalino que favorecem a ocorrência de minerais metálicos, não metálicos e gemas. Os sítios arqueológicos e paleontológicos, também resultam da idade geológica desses terrenos. No litoral temos a Planície Litorânea que é formada pelas praias e terras arenosas. Na região da mata, temos os tabuleiros que são formados por acúmulos de terras que descem de lugares altos. No Agreste, temos algumas depressões que ficam entre os tabuleiros e o Planalto da Borborema, onde se encontram muitas serras, como a Serra de Araruna, a Serra de Cuité e a Serra de Teixeira. Encontra-se no município de Araruna a Pedra da Boca. No sertão, temos uma depressão sertaneja que se estende do município de Patos até após a Serra da Viração.O Planalto da Borborema ou Chapada da Borborema é o mais marcante acidente do relevo do estado. Na Paraíba ele tem um papel fundamental no conjunto do relevo, rede hidrográfica e nos climas. As serras e chapadas atingem altitudes que variam de 300 a 800 metros de altitude.A Serra de Teixeira é uma das mais conhecidas, com uma altitude média de 700 metros, onde se encontra o ponto culminante da Paraíba, a saliência do Pico do Jabre, que tem uma altitude de 1.197 metros acima do nível do mar, e fica localizado no município de Maturéia.
Hidrografia
Na hidrografia da Paraíba, os rios fazem parte de dois setores, Rios Litorâneos e Rios Sertanejos. Rios Litorâneos - são rios que nascem na Serra da Borborema e vão em busca do litoral paraibano, para desaguar no Oceano Atlântico. Entre estes tipos de rios podemos destacar: o Rio Paraíba, que nasce no alto da Serra de Jabitacá, no município de Monteiro, com uma extensão de 360 km de curso d'água e o maior rio do estado. Também podemos destacar outros rios, como o Rio Curimataú e o Rio Mamanguape. Rios Sertanejos - são rios que vão em direção ao norte em busca de terras baixas e desaguando no litoral do Rio Grande do Norte. O rio mais importante deste grupo é o Rio Piranhas, que nasce na Serra de Bongá, perto da divisa com o estado do Ceará. Esse rio é muito importante para Sertão da Paraíba, pois através desse rio é feita a irrigação de grandes extensões de terras no sertão. Tem ainda outros rios, como o Rio do Peixe, Rio Piancó e o Rio Espinhara, todos afluentes do Rio Piranhas. Os rios da Paraíba estão inseridos na Bacia do Atlântico Nordeste Oriental e apenas os rios que nascem na Serra da Borborema e na Planície Litorânea são perenes. Os outros rios são temporários e correm em direção ao norte, desaguando no litoral do Rio Grande do Norte. Vegetação
A vegetação litorânea do estado da Paraíba apresenta, matas, manguezais e cerrados, que recebem a denominação de "tabuleiro", formado por gramíneas e arbustos tortuosos, predominantemente representados, entre outras espécies por batiputás e mangabeiras. Formadas por floresta Atlântica, as matas registram a presença de árvores altas, sempre verdes, como a peroba e a sucupira. Localizados nos estuários, os manguezais apresentam árvores com raízes de suporte, adaptadas à sobrevivência neste tipo de ambiente natural. A vegetação nativa do planalto da Borborema e do Sertão caracteriza-se pela presença da caatinga, devido ao clima quente e seco característico da região. A caatinga pode ser do tipo arbóreo, com espécies como a baraúna, ou arbustivo representado, entre outras espécies pelo xique-xique e o mandacaru. Economia
A economia se baseia na agricultura (principalmente de cana-de-açúcar, abacaxi, fumo, graviola, juta, umbu, caju, manga, acerola, mangaba, tamarindo, mandioca, milho, sorgo, urucum, pimenta-do-reino, castanha de caju, arroz, café e feijão); na indústria (alimentícia, têxtil, couro, calçados, metalúrgica, sucroalcooleira), na pecuária (de modo mais relevante, caprinos, na região do Cariri) e no turismo. O PIB do estado em 2007 foi de R$ 22.202.000.000,00. O transporte marítimo é fundamental à economia paraibana. As exportações e importações são operadas principalmente através do Porto de Cabedelo. As dez maiores economias da Paraíba - PIB dos principais municípios (Dados 2006 - fonte IBGE) (valores em R$ 1.000,00), são João Pessoa com 5.966.595, Campina Grande com 2.718.189, Cabedelo com 1.524.654, Santa Rita com 739.280, Bayeux com 444.259, Patos com 413.028, Sousa com 309.528, Caaporã com 299.857, Cajazeiras com 285.326 e Conde com 210.440A Saúde na Paraíba
Assim como na Educação na Saúde a desigualdade social influencia bastante. As condições dos hospitais públicos são precárias, falta de remédios, ambientes inadequados, a demora nos atendimentos, na maioria das vezes as pessoas esperam semanas e até meses para que possam fazer exames. E muitas até morrem nessa fila de espera.Apesar de muitos problemas a saúde tem evoluído bastante graças a vários cursos preparatórios e investimentos feitos pelas esferas políticas. um exemplo desses cursos é o treinamento de três dias, voltado para gestores de saúde, é ministrado por consultores brasileiros e canadenses e trata de temáticas de atenção primária à saúde. Neste módulo, os gestores de saúde, participantes do curso, estão apresentando os projetos de intervenção a problemas de saúde, elaborados ao longo do curso. São projetos baseados em evidências a fim de intervir positivamente em uma série de problemas de saúde enfrentados pelo Estado. Mortalidade infantil e materna, saúde do idoso, tuberculose, prevenção do câncer do colo uterino e saúde mental estão entre os temas escolhidos para intervenção nos estados onde o projeto está acontecendo.Foram e estão em construção vários hospitais públicos. Sem falar nas Mudanças – Por exemplo: a Maternidade Frei Damião ampliou de seis para dez o número de leitos da UTI Neonatal, e até o final do ano(2009), vai inaugurar a UTI materna, com seis leitos. Segundo Paulo Dantas, no próximo mês, a maternidade vai ganhar um berçário de cuidados especiais, que terá seis leitos. O serviço de ultra-sonografia, que segundo Paulo, estava desativado há seis anos, está oferecendo mil exames por mês. Fundada em 28 de outubro de 1986, a Frei Damião realiza, todo mês, cerca de 1.500 atendimentos, entre partos, curetagens, ultra-sonografias, laqueaduras e consultas. Nesses 23 anos, foram realizados, uma média de 80 mil partos. Vale lembrar também as campanhas que vem sendo feitas para prevenção de varias doenças, com tem retorno positivo é claro. Após varias campanhas o índice de mortalidade infantil diminuiu bastante com relação aos anos anteriores. Outro projeto que vem trazendo consideráveis índices positivos pra Paraíba é o Projeto de Dor Aguda implantado em vários hospitais entre eles o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena (João Pessoa).
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
A Educação na Paraíba
A desigualdade social influencia muito com relação à educação. A pessoa pobre tem um acesso restrito à educação e a muitos outros direitos como saúde, habitação, saneamento básico. A Paraíba detém um índice de 23,5% de analfabetismo, sem falar nas escolas paraibanas a maioria não tem infra-estrutura, profissionais desqualificados, o salário dos professores que não ajuda muito,ou seja é pouco, a enorme escassez tecnológica, muitos professores passam alunos sem terem o mínimo conhecimento, dentre outros fatores. Ao longo do tempo as condições educacional Paraibana evoluiu. E assim como no lado negativo na Paraíba existem vários pontos positivos. As escolas estaduais da Paraíba já representaram e representam um referencial de sucesso em estudos de física e astronomia. A prova disso é o excelente desempenho que os alunos da rede estadual de ensino obtiveram na 3ª Olimpíada Brasileira de Foguetes, que é uma das mais importantes modalidades da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Foram reconhecidos pelo seu excelente desempenho quatro alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio São Sebastião, de Campina Grande, e cinco estudantes da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio do município de Frei Martinho. Em relação ao ensino superior a Paraíba tem o privilegio de possuir três universidades publicas de renome nacional: A Universidade Federal da Paraíba, A Universidade Federal de Campina Grande e A Universidade Estadual da Paraíba. Alem disso existem varias universidade particulares que junto das publicas fazem cada vez mais a Paraíba ficar mais ligada na educação e futuro de seus habitantes. Com o Programa Internacional de Avaliação de Alunos – PISA (2007-2008), o Estado obteve colocação de destaque em nível de Brasil. Em Leitura, os alunos avaliados ficaram em segundo lugar no Nordeste e décimo lugar no País, acima da média nacional, com média 395,19 à frente do Estado de São Paulo, por exemplo, que alcançou 391,93. Já na disciplina de Ciências, a Paraíba obteve o segundo lugar no Nordeste e o 11º lugar no Brasil, com média 389,27 e em Matemática, o Estado também alcançou o segundo lugar na Região e o 12º em nível de Brasil, com a média de 355,17. O PISA foi aplicado em 57 países, com alunos da 7ª série ao 3º ano do Ensino Médio. No Brasil o estudo foi feito com 9.295 alunos de 625 escolas em 390 municípios, das redes públicas e particulares. Na Paraíba a pesquisa foi realizada com 357 alunos de 20 escolas, em 13 cidades, das redes públicas: municipal, estadual e federal e particular. Um segundo lugar no Nordeste e um 10º, 11º e 12º lugares, em Leitura, Ciências e Matemática no País é muito importante. Em Leitura, a Paraíba ficou acima da média nacional. A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor Lordão, da cidade de Picuí, foi representar o Brasil no II Encontro de Escolas Solidárias do Mercosul(2008). Realizado em Buenos Aires, capital da Argentina. A escola paraibana foi indicada pelo Ministério da Educação que recebeu uma convocatória do Ministério da Educação da Argentina, solicitando o nome de uma escola para representar o Brasil no evento. A representação da Escola Estadual Professor Lordão, de Picuí ocorreu com sucesso. Essa foi à avaliação do Instituto Faça Parte que esteve presente, através de representantes, ao II Encontro de Escolas Solidárias do Mercosul realizado, em Buenos Aires. O evento contou também com a presença do ministro da Educação Fernando Haddad que parabenizou a Paraíba pelo desempenho na Educação, através das conquistas demonstradas. Um dos alunos da escola Professor Lordão, que também participou do encontro, se destacou como relator de uma das comissões de estudantes que discutiu e elaborou uma carta em favor da educação solidária. O Estado conseguiu atingir as metas previstas pelo Ministério da Educação para o ano de 2007 e é o segundo lugar no Nordeste no que concernem os resultados apontados pelo ensino médio. Entre as ações que contribuíram para esses resultados, ele destacou as parcerias com o Instituto Ayrton Senna, Microsoft – treinando professores e alunos – e com o MEC para implantação de laboratórios de informática. Neroaldo ainda apontou a realização do concurso público, melhoria salarial e treinamento dos professores e acompanhamento através do programa A Base é Fundamental como medidas consideradas também fundamentais para a melhoria da educação no Estado. De acordo com o Ideb, na 8ª série do Ensino Fundamental e no 3° ano do Ensino Médio as médias já ultrapassam as metas previstas para 2009. Na 4ª série do Ensino Fundamental, a média já é igual à prevista para 2009. Os resultados do Ensino Médio são tão positivos que a Paraíba ficou no segundo lugar no Nordeste.
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